O mercado da cerveja ganha espaço, como as famosas marcas de vinhos. Uma rede de franquia de quiosques de cervejas e produtos relacionados ganha sofisticação em vários shoppings do país.Em um shopping, do lado de lojas de bolsas, relógios e presentes, está um quiosque só de cerveja. No espaço pequeno, estão 1,4 mil garrafas do que há de melhor no mundo. É o mercado das cervejas especiais que dobrou de tamanho nos últimos cinco anos. E os produtos são requintados, uma cerveja champagne, por exemplo, custa R$ 226 a garrafa.
As cervejas são chamadas especiais porque não têm conservantes e são feitas com cereais maltados – trigo, cevada, aveia ou centeio. O quiosque tem 100 rótulos diferentes de 12 países.
Uma garrafa de uma cerveja brasileira custa R$ 14,90 e é feita com rapadura. Uma belga custa R$ 39,90 e é fermentada dentro da própria garrafa, que tem até rolha para segurar a pressão. Já a cerveja champagne justifica o preço pelo cuidadoso processo de fabricação.
Para montar uma franquia de quiosque de cerveja, o investimento é de R$ 90 mil. O faturamento médio de uma unidade é de R$ 30 mil por mês. O quiosque é do franqueado Eric Petroni. Ele começou em maio deste ano, e não tem do que reclamar. “A média mensal é de 450 garrafas e nesse mês a gente já atingiu já essa meta”, revela.
O quiosque tem freezer e também serve cerveja no balcão. É uma forma de tornar os rótulos mais conhecidos dos clientes. “Um bate papo mais intelectual, com amigos, merece uma cerveja com notas de sabor, de frutas e isso a gente toma corriqueiramente para degustar esses diferentes sabores”, diz Andre Brito, cliente.
No ramo das cervejas, os números são astronômicos. Só no ano passado, o Brasil fabricou mais de 12 bilhões de litros. É o terceiro maior produtor do mundo. Só perde para a China e Estados Unidos.
E espaço para crescer não falta: as cervejas especiais representam apenas 5% desse mercado. Hoje a rede de franquias vende 40 mil cervejas por mês
“A gente aproveita muito o momento que a economia brasileira vem passando, estabilidade e baixa cotação da moeda americana. Dado que 70% do nosso mix é importado, com isso a gente espera dobrar em 2012 a rede, chegando a 60 unidades”, afirma Rodolfo Alves.
Em um bar, as cervejas especiais inspiraram a gastronomia. A casa surgiu em 2008 com uma proposta diferente. O maior patrimônio do negócio está no cardápio. São mais de 70 combinações entre pratos e cervejas, estudadas, testadas e aprovadas pelo especialista
Eduardo Passarelli.
O empresário levou um ano para preparar o minucioso cardápio. Ele fez dezenas de testes. No final, compôs um menu com petiscos e sanduíches feitos com massa de pizza. “Combinar cerveja com o alimento é uma proposta muito bacana. Diferencial, porque, geralmente, o brasileiro vai lá e toma a cervejinha com petisco. Agora, comer com alguma outra coisa bem requintada é bem gostoso”, afirma Luciana Tadeia, consumidora.
O bar tem um clima de descontração para combinar com as cervejas. Há até um passaporte que premia o consumidor que experimenta a bebida dos mais variados países. A fidelização dá certo: 4 mil clientes vão ao local por mês e o movimento cresceu 32% só no último ano
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Um novo negocio sendo explorado no Brasil,em que os empresarios estão com oportunidades de ''arriscar'' hoje com essa melhoria economica do Brasil ,muito interessante porque o público alvo são pessoas que degustam a cerveja que sentem prazer em sentir o gosto do malte e da cevada, cervejas que não são encontradas em qualquer mercado.Um novo négocio que vem em uma crescente muito boa que já vem dando retorno aos seus investidores.
Fonte: http://g1.globo.com/
Feito por: Lucas Basso


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